De acordo com o Estudo de Risco de Crédito realizado pela Crédito y Caución e Iberinform, 72% das empresas em Portugal enfrentam impactos negativos significativos devido a atrasos nos pagamentos, e 14% veem a sua sobrevivência ameaçada por esta questão.
A morosidade nos pagamentos é um desafio persistente para as empresas portuguesas, afetando a sua liquidez e estabilidade financeira. Os atrasos nos pagamentos têm consequências diretas na saúde financeira das empresas. O estudo revela que 72% das empresas sofrem impactos negativos significativos devido a esta morosidade, afetando a sua capacidade de cumprir obrigações financeiras e operacionais.
Além disso, 14% das empresas considera que a sua sobrevivência está em risco devido aos atrasos nos pagamentos, evidenciando a gravidade do problema no tecido empresarial português.
O estudo revela que 38% das empresas enfrentam um aumento nos custos financeiros devido à morosidade, enquanto 35% são obrigadas a abrandar a sua expansão comercial e limitar novos investimentos. Além disso, 18% das empresas sofrem perdas de rendimentos significativas como consequência dos atrasos nos pagamentos.
A falta de controlo sobre os atrasos nos pagamentos representa um risco considerável para a atividade empresarial, especialmente para as pequenas e médias empresas. O incumprimento de pagamentos acordados cria tensões de liquidez que podem desestabilizar as operações empresariais. Apenas 2% das empresas são sistemáticas na reivindicação dos seus direitos a juros de mora, e quase todas reclamam abaixo dos 12,25% fixados por lei.
Esta falta de rigor na gestão de crédito contribui para a perpetuação da morosidade, afetando a liquidez e a sustentabilidade financeira das empresas.